Assine VEJA por R$2,00/semana
Imagem Blog

Radar Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO

Por Robson Bonin
Notas exclusivas sobre política, negócios e entretenimento. Com Gustavo Maia, Nicholas Shores e Ramiro Brites. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
Continua após publicidade

Ministério da Defesa preparou minuta de GLO na tarde de 8 de Janeiro 

Decreto previa ações 'preventiva e repressiva' das Forças Armadas contra golpistas; dias depois, Lula disse que GLO resultaria em golpe

Por Nicholas Shores Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 27 set 2023, 16h59 - Publicado em 27 set 2023, 15h10

O Ministério da Defesa preparou uma minuta de decreto de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) na tarde de 8 de janeiro de 2023, enquanto uma multidão de golpistas invadia e depredava as sedes dos Três Poderes. O documento previa “ação imediata” das Forças Armadas “de forma preventiva e repressiva”, para coibir “atos ilícitos” em Brasília.

Quatro dias depois dos atos golpistas, em 12 de janeiro, Lula declarou a jornalistas que, se tivesse assinado um decreto de GLO, teria “abandonado sua responsabilidade” para “algum general” assumir o governo. “Aí, sim, estaria acontecendo o golpe que essas pessoas (manifestantes golpistas) queriam”, afirmou.

A minuta foi encontrada pela CPMI do 8 de Janeiro a partir da quebra do sigilo telemático do capitão de fragata Elço Machado Neves, lotado na Chefia de Operações Conjuntas do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas. O militar enviou o documento de seu e-mail pessoal para seu e-mail institucional às 18h05 daquele dia.

“Os meios do Distrito Federal e da Força Nacional que estavam atuando na área não foram suficientes para conter os manifestantes até o momento, o que torna imperioso o emprego de meios federais para conter os manifestantes”, diz a exposição de motivos da minuta de GLO. “Diante do exposto, com o objetivo de coibir atos ilícitos na Esplanada dos Ministérios, considera-se apropriada e necessária uma ação imediata das Forças Armadas de forma preventiva e repressiva.”

O arquivo de Word identifica como autor do documento Jorge Henrique Luz Fontes, coronel da reserva do Exército que, no dia dos atos, era chefe de gabinete do então secretário-executivo do GSI, general Carlos José Russo Assumpção Penteado. Ambos já foram exonerados dos cargos.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.