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Lula quer levar Campos Neto para visitar ‘lugares mais miseráveis’ do país

"Ele tem que saber que a gente, nesse país, tem que governar para as pessoas que mais necessitam", declarou o presidente à CNN Brasil

Por Gustavo Maia Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 16 fev 2023, 17h44 - Publicado em 16 fev 2023, 17h25

O presidente Lula declarou nesta quinta-feira, em entrevista à CNN Brasil, que não lhe interessa brigar “com um cidadão que é presidente do Banco Central” e que, se Roberto Campos Neto topar, ele irá levá-lo para visitar “os lugares mais miseráveis desse país” ao seu lado.

“Quando o presidente da República era responsável pelo Banco Central, porque ele indicava, não era o Senado, era ele que indicava, o presidente da República, você conversava. Quando dizia ‘tem que aumentar’, aumenta, não tem problema nenhum. Mas você precisava cuidar do outro lado. Nós tínhamos o que BNDES, que tinha TJLP, você aumentava 0,5% de juros, você reduzia 0,5 ponto no juro do BNDES para facilitar aqueles que precisavam de investimento para fazer a economia crescer. Você não precisa de briga pra isso, é só utilizar o bom senso”, disse Lula à jornalista Daniela Lima, da CNN, em um trecho divulgado nesta tarde da entrevista, que será exibida na íntegra às 18h.

“A mim, como presidente da República, não interessa brigar com um cidadão que é presidente do Banco Central, que eu pouco conheço, eu vi ele uma vez. A única coisa que eu quero é que ele cumpra, sabe… Se ele topar, quando eu for levar o meu governo para visitar os lugares mais miseráveis desse país, eu vou levá-lo para ele ver. Ele tem que saber que a gente, nesse país, tem que governar para as pessoas que mais necessitam”, complementou o presidente.

No site da emissora, outros trechos da entrevista foram disponibilizados em texto. Lula disse também que “até teria direito de ficar brigando com Campos Neto, porque ele foi indicado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, seu adversário, e pelo ex-ministro da Economia Paulo Guedes.

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“Então significa que a cabeça política dele é uma cabeça muito diferente da minha e daqueles que votaram em mim. Mas ele está lá, tem um mandato”, declarou o petista, segundo a CNN.

O presidente disse ainda achar que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, tem toda a disposição para conversar com o presidente do BC. “Já conversou várias vezes e vai continuar conversando. Se for necessário do presidente da República conversar com o presidente do Banco Central, de alguma coisa do interesse do Brasil, eu também não tenho problema nenhum para conversar com quem quer que seja”, complementou.

“Mas, se eu não posso conversar com ele sobre a taxa de juros e emprego, sobre o que eu vou conversar? Então é importante que ele converse com Fernando Haddad, todo dia, toda hora, todo mês, todo ano, e que ele apenas cumpra a meta de inflação, tendo noção de que a meta não pode ser a razão pela qual você é obrigado a aumentar a taxa de juros”, declarou.

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