A pré-campanha de Lula anunciou nesta semana uma série de encontros regionais de mulheres com o candidato petista ao Planalto.

ATUALIZAÇÃO: Ao Radar, a assessoria do pré-candidato petista informou que a informação está errada. O evento “Mulheres com Lula”, apesar do nome, e do anúncio de que se trata de uma “construção coletiva do programa de governo de Lula para as mulheres do Brasil” não tem ligação com o programa do pré-candidato e as propostas não fazem parte dos documentos já discutidos pela cúpula petista.

Os “Encontros Regionais das Mulheres com Lula” serão realizados de forma virtual e terão o objetivo de colher sugestões para o programa de governo do petista.

O primeiro encontro será realizado na região Norte, dia 15 de junho, às 19h (horário de Brasília). “O ponto de partida dos debates”, diz o PT, “é o novo mapa da fome do Brasil, que tem gênero, tem cor e território”. 

“Atualmente, são 33 milhões de brasileiros passando fome e o índice para as mulheres já ultrapassa a trágica média nacional de pessoas nessa situação: hoje, um em cada cinco lares chefiados por mulheres não tem o que comer na mesa. Nos domicílios em que o responsável é negro, a fome aumentou de 10,4% para 18%. A fome em famílias com crianças quase dobrou, apontou o documento”, diz o partido.

Ao investir no eleitorado feminino, Lula busca mobilizar a fatia da sociedade que mais rejeita Jair Bolsonaro. A nova pesquisa FSB divulgada nesta segunda, por exemplo, mostra que 52% do eleitorado feminino considera o governo ruim ou péssimo. Entre os homens, essa fatia é menor: 46%.

Quando a questão é o candidato, só 27% das mulheres dizem que irão votar em Bolsonaro. Já Lula tem os votos de 46% das mulheres.