‘Líder do governo da propina?’, questiona Renan sobre Ricardo Barros
Relator da CPI da Pandemia lembrou que governo manteve o deputado no posto apesar de demitir funcionário e suspender contrato da Covaxin
A reunião da CPI da Pandemia desta quarta-feira ainda nem começou, mas o relator Renan Calheiros já disparou o primeiro petardo do dia contra o governo Bolsonaro, por conta do caso Covaxin.
“O governo suspende o contrato da vacina do escândalo, demite o funcionário da propina, mas mantém o líder do governo acusado pelo presidente, segundo os irmãos Miranda. Líder do governo da propina?”, questionou Calheiros, sem citar nominalmente o deputado federal Ricardo Barros.
O senador complementou sua mensagem com três hashstags, a última delas inédita até agora: #CPIdaPandemia, #cpisalvavidas e #VacinaComPropina.
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O Diário Oficial da União desta quarta trouxe a exoneração do diretor de Logística do Ministério da Saúde, Roberto Ferreira Dias, acusado por um empresário, em entrevista à Folha de São Paulo, de cobrar 1 dólar de propina por cada vacina vendida.
Na terça, o ministério anunciou a suspensão temporária do contrato de compra da vacina indiana Covaxin, por determinação de investigação preliminar da CGU.