O economista Eduardo Fauci, preso por ter atirado um coquetel molotov e incendiado a sede da produtora do Porta dos Fundos no Rio, não responderá mais por terrorismo.
Desembargadores do Tribunal Regional Federal da 2ª Região discordaram da imputação de terrorismo sugerida pelo MPF e aceita pela primeira instância e declararam que a competência do caso seria da Justiça estadual.
Todos os atos processuais a partir do recebimento da denúncia foram anulados e um novo crime terá que ser imputado a Fauci no Tribunal de Justiça do Rio.
Apesar da mudança, os termos da prisão preventiva contra ele estão mantidos. O atentado ocorreu na véspera do Natal em 2019. O economista foi preso em setembro de 2020 pela Interpol na Rússia e aguarda desde então uma ordem de extradição das autoridades brasileiras.
Essa ordem terá que ser determinada pelo novo juiz do caso. Enquanto isso, Fauci seguirá preso em Moscou.