Assine VEJA por R$2,00/semana
Radar Por Robson Bonin Notas exclusivas sobre política, negócios e entretenimento. Com Gustavo Maia, Nicholas Shores e Ramiro Brites. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
Continua após publicidade

General que preside Correios obtém liminar e mantém militares nos cargos

Dos 8 assessores especiais que deveriam sair até início de março, 5 são militares; salários são de R$20 mil

Por Evandro Éboli Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 8 fev 2020, 11h37 - Publicado em 8 fev 2020, 09h32
  • Seguir materia Seguindo materia
  • O presidente dos Correios, general Floriano Peixoto, obteve liminar ontem da Justiça Trabalhista que o garante manter nos cargos 8 assessores especiais da estatal, todos com salários de R$ 20 mil

    Publicidade

    Desse total, 5 são militares, todos nomeados pelo general.

    Publicidade

    O comando dos Correios tinha até 5 de março para demitir todos assessores. Essas demissões deveriam ocorrer porque, em 2018, provocado por associação de servidores, o Ministério Público do Trabalho (MPT) fez um Termo de Conciliação Judicial com a empresa para, primeiro, ir diminuindo esses cargos ao longo dos anos e, agora, em 5 de março de 2020, acabar de vez.

    O argumento é que, por ser uma empresa estatal, e não da administração direta, não aceita esse tipo de cargo e, principalmente, ingresso sem concurso. Em dezembro, o general Floriano, atual presidente dos Correios, entrou com uma ação rescisória para rever isso, e requereu uma liminar para manter os apaniguados nos cargos, mas o TRT rejeitou.

    Publicidade
    Continua após a publicidade

    Agora, os amigos do general vão ficando.

    Os servidores dos Correios reagiram.

    Publicidade

    “Ao mesmo tempo em que o ministro Paulo Guedes desqualifica os servidores públicos, que entram em seus postos a partir de concurso público, o general Floriano Peixoto cuida de assegurar a boquinha de seus oito assessores especiais, contratados diretamente por salários de R$ 20 mil.
    Os cargos de assessores especiais em estatais foram considerados inconstitucionais, porque os empregados dessas empresas deveriam ser admitidos exclusivamente por concurso público, como prevê a Constituição”, diz nota da Adcap, uma das entidades dos funcionários da empresa.

    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 2,00/semana*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 39,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.