Assine VEJA por R$2,00/semana
Imagem Blog

Radar Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO

Por Robson Bonin
Notas exclusivas sobre política, negócios e entretenimento. Com Gustavo Maia, Nicholas Shores e Ramiro Brites. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
Continua após publicidade

Embaixador francês articula acordo bilionário para setor nuclear do Brasil

Parlamentar fez périplo para destravar plano de fomento a geração de energia renovável

Por Ramiro Brites Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 15 dez 2023, 15h01

A agência AFD, da França, estaria disposta a financiar o desenvolvimento do plano nuclear brasileiro, caso securitize o empréstimo com a exploração de urânio, liderada pela francesa Orano. A proposta é que o crédito gire em torno de 3 bilhões de euros. 

O Presidente da Frente Parlamentar Nuclear, o deputado Júlio Lopes almoçou com o embaixador francês Emmanuel Lenain e conversou com o chanceler Mauro Vieira, em movimentos subsequentes a um périplo no exterior para apresentar o plano brasileiro nuclear. Lopes esteve na World Nuclear Exhibition, em Paris, e de lá voou para a COP 28. A ideia é que esteja tudo pronto para Macron assinar em março, quando vem ao Rio. 

No almoço, nesta quarta-feira, na embaixada francesa em Brasília, Lopes e Lenain comeram carpaccio de lagosta e camarão, seguido de um filé de peixe, e discutiram o financiamento bilionário. Impressionado com o potencial de ter a quinta maior reserva de urânio do mundo, o diplomata questionou o parlamentar: “Qual a razão de ainda não ter exportado toda essa riqueza?”. 

O acordo com os franceses ampliaria os moldes do PROSUB, que desenvolve submarinos de propulsão nuclear na Marinha, a outras áreas, como medicina nuclear, irradiação na agricultura e intercâmbio científico. Enquanto nos últimos três anos, a França contratou 2.200 engenheiros nucleares por ano, o Brasil abriu cerca de 200 postos de trabalhos anuais na área. A maioria na Amazul, ligada à Marinha. 

A iniciativa mais importante, porém, seria destravar obras nas usinas de Angra dos Reis. O projeto prevê a modernização de Angra 1 e a continuidade da obra em Angra 3, que entre idas e vindas, já está há mais de uma década parada. Nas contas de Júlio Lopes, a usina parada custa cerca de 15 bilhões de reais, para que não vaze nenhum material radioativo. Para terminar a construção, o investimento seria de 20 bilhões de reais.  

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.