Na semana crucial para a definição do futuro político de seu governo, Dilma Rousseff está sem dois dos principais ministros. Estão vagos o Ministério da Justiça e a Casa Civil.
Atordoada com a erosão dos apoios no Congresso, Dilma nem cogitou o óbvio: anular a mudança de Jaques Wagner para o bizarro ministério do gabinete presidencial e devolvê-lo à Casa Civil — o que lhe daria autoridade para negociar e para tocar minimamente o funcionamento do governo.
Na Justiça, José Eduardo Cardozo parece ter enterrado um sapo embaixo de sua mesa: depois de ser o mais longevo ocupante da pasta, foi sucedido por dois ministros-relâmpagos, Wellington Cesar e Eugenio Aragão.