Fora de qualquer projeto de reforma da Previdência os policiais militares e os bombeiros decidiram brigar para serem contemplados na reforma dos militares, que resistem.
O texto está numa comissão e recompõe salários das carreiras do Exército, da Marinha e da Aeronáutica. Oficiais de alta patente das três forças lotaram ontem a audiência na Câmara, num lobby de alto escalão. O ministro da Defesa e os três comandantes eram ouvidos.
Os militares não querem se misturar aos policiais. Argumentam serem de uma carreira específica, que estão em “estado de prontidão permanente”, que não recebem adicional noturno, horas extras e nem diárias.
Os PMs, pelo lado deles, dizem que também não podem fazer greve, nem se reunir em sindicatos e não tem limite de jornada de trabalho. E acrescentam que eles é que estão morrendo na linha de frente do combate à violência.
Eles querem as tais paridade e integralidade, ou seja, aposentar com salário integral.
Bolsonaro prometeu incluir os policiais e, agora, vai ter que se virar. Ou não.