Se tivesse assassinado Gilmar Mendes no cafezinho dos ministros, no Supremo Tribunal Federal, Rodrigo Janot não teria vivido para ver um dos pontos altos da Lava-Jato. Naquele mesmo dia 11 de maio de 2017, Edson Fachin, relator da operação no tribunal, homologou o acordo dos irmãos Joesley e Wesley Batista, a mais ruidosa delação fechada pela equipe de Janot na PGR.
Como afirmou que mataria Gilmar e logo de pois se mataria, Janot não teria conseguido brindar o aval do Supremo para que a festa – prisões, operações e as revelações cinematográficas das malas de propina Aécio e Rocha Loures – começasse.