Depois das pererecas
Corticeiras, butiazeiros e figueiras entraram no caminho da duplicação da BR-392, uma das principais rodovias no Rio Grande do Sul. A presença das árvores nos quilômetros 37 e 40 motivou uma guerra judicial semelhante ao caso das pererecas em um túnel da BR-101, quando a aparição do bicho provocou a paralisação da obra por seis […]
Corticeiras, butiazeiros e figueiras entraram no caminho da duplicação da BR-392, uma das principais rodovias no Rio Grande do Sul. A presença das árvores nos quilômetros 37 e 40 motivou uma guerra judicial semelhante ao caso das pererecas em um túnel da BR-101, quando a aparição do bicho provocou a paralisação da obra por seis meses (era preciso verificar se a espécie da perereca gaúcha era rara e seria atingida com o empreendimento).
No caso dos butiazeiros da BR-392, uma liminar da Justiça Federal determinou a paralisação da obra. Para evitar mais prejuízos, o Dnit (além de recorrer para derrubar a liminar) decidiu tocar a duplicação em todo o percurso, deixando de fora o pedaço entre os quilômetros 37 e 40. O governo ainda não sabe precisar o tamanho do prejuízo gerado pela pendenga judicial.