Delações da Andrade corroboram versão da Camargo Corrêa
Executivos da Camargo Corrêa que já tinham realizado delação premiada não devem aditar seus depoimentos a partir da colaboração feita pela diretoria da Andrade Gutierrez. A empresa teme, no entanto, que as revelações da concorrente obriguem a mudanças no acordo de leniência que vem sendo negociado com o governo. No entender de advogados, as revelações […]
Executivos da Camargo Corrêa que já tinham realizado delação premiada não devem aditar seus depoimentos a partir da colaboração feita pela diretoria da Andrade Gutierrez.
A empresa teme, no entanto, que as revelações da concorrente obriguem a mudanças no acordo de leniência que vem sendo negociado com o governo.
No entender de advogados, as revelações feitas por Otavio Azevedo e demais ex-diretores da Andrade sobre Belo Monte, por exemplo, apenas corroboram o que a cúpula da Camargo já revelara.
O ex-presidente da construtora Camargo Corrêa Dalton Avancini já havia relatado que a empreiteira se comprometeu a pagar propina ao PMDB de 20 milhões de reais para entrar na obra de Belo Monte.
Avancini foi um dos pioneiros entre os empreiteiros a fechar delação, há um ano. Ele já havia dito que “houve um compromisso de que haveria uma contribuição na ordem de 1% do valor do empreendimento para o PMDB”.