Ao confirmar que havia guardado num computador do Palácio do Planalto e-mails e documentos com informações que confirmariam seus movimentos para negociar a compra de vacina da Pfizer, o ex-chefe da Secom Fábio Wajngarten deu nesta quarta o argumento que faltava para o relator da CPI da Pandemia, Renan Calheiros, entrar no território de Jair Bolsonaro com sua investigação.
O relator vai pedir a quebra dos sigilos de Wajngarten e também requisitará a busca dos HDs dos computadores da Secom que guardariam os documentos e provas citadas pelo ex-chefe da Secom.
Para os senadores, além de obter os dados, as buscas no Planalto podem confirmar outro crime, o de queima de provas, caso as evidências não estejam mais nos computadores citados por Wajngarten.