Já atolados com os inúmeros documentos recebidos pela CPI da Pandemia, que já ultrapassaram 1.200 Gigabytes, os técnicos do Senado tiveram que enfrentar uma avalanche de e-mails e até telefonemas de bolsonaristas, que pediam a convocação de Carlos Gabas — secretário-executivo do Consórcio Nordeste e ex-ministro de Dilma.
As mensagens foram direcionadas para o mesmo canal usado para receber e requisitar documentos para a comissão. O pico foi registrado na semana passa. Os servidores tiveram que criar filtros para tentar minimizar o disparo em massa, mas o problema persistiu — agora em menor escala. O telefone da comissão também é utilizado vez por outras para “trotes”.
Apesar dos transtornos causados pelos militantes virtuais, os senadores rejeitaram nesta quarta-feira, por maioria, o pedido para levar Gabas à CPI.