Diferente da sintonia que costuma reger as relações dos grupos que caem nas mãos da PF, os conselheiros do Tribunal de Contas do Rio viviam aos bombardeiros.
O delator que prestou as informações para a PF ir às ruas, Jonas Lopes, era umbilicalmente ligado a José Gomes Graciosa. Atuavam e operavam juntos.
Ambos mantinham uma batalha permanente contra José Maurício Nolasco. Quando presidiu a corte, ele acusou Lopes e Graciosa de comandarem um esquema de apadrinhamento de funcionários fantasmas.
Nolasco, por sua vez, chegou ao TCE pelas mãos do então governador do estado Marcelo Alencar, pai de outro conselheiro preso hoje, Marco Antônio Alencar.