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Como a organização golpista se organizou, segundo a PF

Seis grupos definidos pela Polícia tinham participação de Jair Bolsonaro, Augusto Heleno, Walter Braga Netto, Mauro Cid, entre outros

Por Ramiro Brites Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 9 Maio 2024, 10h33 - Publicado em 8 fev 2024, 11h08

A investigação da Polícia Federal, que baseou a operação deflagrada nesta quinta-feira, mostra como a tentativa de golpe de Estado foi organizada em grupos, formados por membros do primeiro escalão do governo de Jair Bolsonaro, ou com altas patentes nas Forças Armadas. Eram seis núcleos, detalhados pela PF com integrantes e atribuições.

O “Núcleo de Desinformação e Ataques ao Sistema Eleitoral” tinha o objetivo de criar um ambiente propício ao golpe de Estado, conforme a investigação. Tratava-se da divulgação de notícias falsas para criar suspeição sobre a lisura das eleições.

Integrantes: Mauro Cid, Anderson Torres, Angelo Martins Denicoli, Fernando Cerimedo, Eder Lindsay Magalhães Balbino, Hélio Ferreira Lima, Guilherme Marques Almeida, Sergio Ricardo Cavaliere de Medeiros e Tércio Tomaz.

O segundo grupo pretendia constranger militares em posição de comando que estavam resistentes a aderir a trama golpista, o “Núcleo Responsável por Incitar Militares à Aderirem ao Golpe de Estado” transmitia mensagens por vários canais, inclusive por “influenciadores perante a ‘audiência’ militar”.

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Integrantes: Walter Braga Netto, Paulo Renato de Oliveira Figueiredo Filho, Ailton Barros, Bernardo Romão Correa Neto e Mauro Cid.

Os interesses golpistas contaram com assessores jurídicos, que elaboraram minutas e decretos com “fundamentação jurídica e doutrinária”. O “Núcleo Jurídico” era formado por: Filipe Martins, Anderson Torres, Amauri Feres Saad, Jose Eduardo de Oliveira e Silva e Mauro Cid.

Já o “Núcleo Operacional de Apoio às Ações Golpistas” era responsável por manter as manifestações em frente aos quartéis, incluindo mobilização logística e “financiamento de militares das forças especiais em Brasília”.

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Integrantes: Sergio Ricardo Cavaliere de Medeiros, Bernardo Romão Correa Neto, Hélio Ferreira Lima, Rafael Martins de Oliveira, Alex de Araújo Rodrigues e Cleverson Ney Magalhães.

O “Núcleo de Inteligência Paralela”, que contava com o ex-chefe do Gabinete de Segurança Institucional Augusto Heleno, Marcelo Costa Câmara e Mauro Cid, tinha como objetivo abastecer Jair Bolsonaro de informações que pudessem auxiliar na consumação do golpe. O inquérito cita que o grupo em questão monitorou o itinerário e deslocamento do ministro do STF Alexandre de Moraes e outras autoridades.

Por fim, o “Núcleo de Oficiais de Alta Patente com Influência e Apoio a Outros Núcleos” era uma espécie de retaguarda aos demais grupos, dando credibilidade às ações por meio da influência e do endosso de militares em posição de prestígio nas Forças Armadas.

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Walter Braga Netto, Almir Garnier Santos, Mario Fernandes, Estevam Theophilo Gaspar de Oliveira, Laércio Vergílio e Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, participavam desse núcleo.

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