Com o pires na mão no Ministério do Esporte
O Ministério do Esporte pode esperar que, em breve, terá gente batendo na sua porta para pedir dinheiro. A Federação das Associações de Atletas Profissionais (sim, ela existe) acaba de perder alguns milhões de reais após a aprovação das alterações na Lei Pelé no Senado. Desde 1995, a FAAP recebe 1% do contrato de todos […]
O Ministério do Esporte pode esperar que, em breve, terá gente batendo na sua porta para pedir dinheiro. A Federação das Associações de Atletas Profissionais (sim, ela existe) acaba de perder alguns milhões de reais após a aprovação das alterações na Lei Pelé no Senado.
Desde 1995, a FAAP recebe 1% do contrato de todos os jogadores de futebol do Brasil e 1% dos valores das transferências. Em troca, concede benefícios a atletas pobres como bolsas de estudo e auxílio-funeral. Com a nova lei, os percentuais caem para 0,5% e 0,8% respectivamente. De oito milhões de reais arrecadados (sim, eles arrecadam bastante) por ano, espera-se uma perda de cinco milhões de reais.
O superintendente da FAAP, Marcio Tannus, quer uma compensação da União. Não custa tentar. Afinal, não foi este governo que acabou de propor a criação de uma aposentadoria especial para ex-campeões do mundo?