Chefe do Exército prega instituição ‘apolítica, apartidária e imparcial’
Ao lado de Lula, o general Tomás Paiva afirmou que a Força deve se balizar 'pelo respeito à população, às instituições e, sobretudo, à Constituição'
Na presença do presidente Lula, que prestigiou a cerimônia do Dia do Exército, em Brasília, o comandante da Força, general Tomás Paiva, leu a ordem do dia pela data comemorativa e pregou uma instituição “apolítica, apartidária, imparcial e coesa”.
O texto diz ainda que os melhores caminhos para o cumprimento da missão do Exército são “balizados pelo respeito à população, às instituições e, sobretudo, à Constituição”.
Os recados constam no final do discurso lido por Paiva e se dirigem aos seus comandados.
“Em um mundo cada vez mais complexo, é preciso olhar os exemplos dos heróis de Guararapes e do Duque de Caxias, a fim de encontrar os melhores caminhos para o cumprimento de nossa missão. Esses caminhos, balizados pelo respeito à população, às instituições e, sobretudo, à Constituição, exigem um Exército moderno, com capacidade dissuasória, profissionalismo e aptidão para ajudar ainda mais o Brasil nos desafios vindouros”, diz a ordem do dia.
“O Exército imortal de Caxias, Instituição de Estado, apolítica, apartidária, imparcial e coesa, integrada à sociedade e em permanente estado de prontidão, completa 375 anos de história. Sua existência está alicerçada em valores e tradições, bem como comprometida com a defesa da Pátria, da independência, da República e da democracia. A Força agradece a seus bravos Soldados, da ativa e veteranos, pelos sacrifícios e pelos desafios ultrapassados. Prossigamos confiantes no futuro glorioso reservado ao Brasil”, complementa.
“Tenhamos fé nos princípios democráticos, na resiliência e solidariedade do povo brasileiro e no valor profissional dos nossos militares, herdeiros dos heróis de Guararapes e fiéis guardiões de nossa soberania! Em defesa da Pátria, Exército – Brasil”, conclui o general.