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Chanceler exalta relação com a China um dia após ataque de Bolsonaro

O ministro Carlos Alberto França participa de audiência pública na Comissão de Relações Exteriores do Senado

Por Gustavo Maia Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 6 Maio 2021, 11h21
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  • Em discurso de abertura durante audiência pública na Comissão de Relações Exteriores do Senado há pouco, o chanceler Carlos Alberto França fez uma série de menções elogiosas à China, um dia depois de seu chefe, Jair Bolsonaro, fazer um ataque velado e tresloucado ao país asiático.

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    Citando a criação do Grupo de Trabalho da Diplomacia da Saúde, revelada pelo Radar no mês passado, ele disse que o comitê está está “em pleno funcionamento” e que está pessoalmente engajado. E destacou a China quando falou do diálogo com outros países. “A China é, sabidamente, país decisivo nas cadeias de suprimento da indústria farmacêutica”, declarou.

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    Empossado há um mês, França contou que conversou nos seus primeiros dias como ministro das Relações Exteriores com o Ministro dos Negócios Estrangeiros chinês, Wang Yi, e pediu apoio na aquisição de 30 milhões de doses da Sinopharm, para entrega ainda no segundo trimestre deste ano, e no auxílio do fornecimento de IFAs, os Insumos Farmacêuticos Ativos, para produzir 60 milhões de doses da vacina Oxford-AstraZeneca. E deixou claro a dependência do Brasil do país que foi alvo da verborragia do presidente:

    “O ministro Wang comprometeu-se a fazer todo o possível para cooperar. Reservará e fornecerá ao Brasil, o quanto antes, quota maior de IFAs para a produção da vacina citada. Pediu nossa compreensão para o fato de que abril seria mês crítico na China, e que precisam acelerar a vacinação interna, o que têm feito: já aplicaram cerca de 250 milhões de doses. Mas antecipou que, em maio e junho, haverá grande aumento da produção e da capacidade de exportação”, relatou França.

    O chanceler então afirmou que o Brasil seguirá “trabalhando e dialogando constantemente, o tempo todo, com o governo chinês”. Ao falar sobre o a questão comercial, apontou a China, “como não poderia deixar de ser”, como um país junto ao qual o governo trabalha prioritariamente. “Trata-se, é evidente, do maior parceiro comercial do Brasil e de um dos cinco maiores investidores estrangeiros no país”. E citou o vice-presidente Hamilton Mourão, chefe da Cosban, a Comissão Sino-Brasileira de Alto Nível de Concertação e Cooperação, que pode se reunir novamente no segundo semestre.

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