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Celular de Barata revela mensagens para Paes e contas no exterior

A lista vai de Rodrigo Maia até Guiomar Mendes, mulher de Gilmar Mendes

Por Ernesto Neves Atualizado em 7 mar 2018, 11h12 - Publicado em 6 mar 2018, 17h00
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  • Perícia feita em quatro celulares apreendidos de Jacob Barata Filho e divulgada nesta terça (6) revela que a agenda telefônica do empresário estava recheada de contatos do mundo político.

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    O MPF também divulgou conversas de Barata com o ex-prefeito Eduardo Paes (ver abaixo) e o ex-presidente da Federação das Empresas de Transportes de Passageiros do Estado do Rio (Fetranspor), Lélis Teixeira.

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    Conversa com Eduardo Paes (Reprodução/Reprodução)

    Entre os nomes encontrados na agenda telefônica estão o nome de Guiomar Mendes, mulher do ministro do STF Gilmar Mendes, do deputado federal Rodrigo Maia (DEM), do senador Lindbergh Farias (PT), do ex-secretário de Saúde Sérgio Côrtes e do ex-secretário municipal de governo Rodrigo Bethlem.

    “… pôde-se observar, de acordo com as mensagens encontras em seu celular, que Jacob Barata possuía diversos contatos com políticos de todas as esferas do governo, com os quais se reunia e mantinha contato por telefone…”, escreveu o MPF.

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    Os procuradores frisam, no entanto, que a troca de mensagens e os contatos telefônicos não são suficientes para criminalizar ninguém.

    O MPF também encontrou provas de que Barata tentou transferir 825 mil dólares, ou R$ 2,8 milhões, de contas no exterior (ver recibo abaixo). O dinheiro, diz o MPF, “oriundo de resultado financeiro criminosamente auferido pelo investigado”.

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    Extrato bancário de Barata (Reprodução/Reprodução)

    Atualização:

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    A defesa de Jacob Barata Filho afirma que “o relatório de análise dos celulares de Jacob Barata Filho concluiu que o material é “infrutífero para lastrear ainda mais a investigação”.

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    Também diz que “a pericia da Polícia Federal deixa claro que a menção a nomes no relatório não significa o envolvimento em eventuais delitos”.

    Sobre a transação financeira apontada pela PF, a defesa de Jacob Barata Filho diz que “se trata de retorno de investimento financeiro devidamente declarado no Imposto de Renda e regular junto ao Banco Central.”

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