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Câmara mantém prisão preventiva de Chiquinho Brazão

Por 277 votos a 129, deputados ratificam medida autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF, na investigação do assassinato de Marielle Franco

Por Nicholas Shores Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 10 abr 2024, 23h06 - Publicado em 10 abr 2024, 19h37

A Câmara decidiu nesta quarta-feira manter a prisão preventiva do deputado Chiquinho Brazão (sem partido-RJ), acusado pela Polícia Federal (PF) de ser um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco, do PSOL, em 14 de março de 2018.

Foram 277 votos a favor do relatório do deputado Darci de Matos (PSD-SC), que fez parecer pela preservação da medida cautelar autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF – depois avalizada pela Primeira Turma da Corte – , contra 129 votos pela soltura de Brazão. Houve ainda 28 abstenções.

Paralelamente, o Conselho de Ética da Câmara abriu, também nesta quarta-feira, processo disciplinar contra o deputado carioca que pode levar à cassação do seu mandato.

Apesar da repercussão pública do caso, o clima sobre o resultado final da análise da prisão preventiva pela Câmara era de indefinição desde o início da semana. Para aprovar, em definitivo, a permanência de Brazão na cadeia, eram necessários ao menos 257 votos, equivalentes à metade mais um dos 513 deputados. A marca mínima foi superada por apenas 20 votos.

Os líderes dos dois maiores blocos parlamentares da Câmara, que reúnem 12 partidos e 305 deputados, liberaram as bancadas. O PL orientou todos seus 95 representantes a votar contra a manutenção da prisão. Já a federação PT-PCdoB-PV, o PSB e a federação PSOL-Rede orientaram o voto a favor do relatório.

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Darci de Matos argumentou em seu parecer na CCJ que, juntas, as acusações contra Brazão – de obstrução de Justiça e homicídio – cumprem os requisitos da Constituição, que estabelece que parlamentares só podem ser presos em flagrante por crimes inafiançáveis.

Há um grupo considerável de deputados que temia avalizar a manutenção de Brazão na cadeia e abrir, supostamente, um precedente para, no futuro, o STF autorizar prisões preventivas de parlamentares sem atender aos dois requisitos constitucionais.

Depois de declarar o resultado da votação, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), leu a resolução que formaliza a decisão do plenário.

“Ficam preservados os efeitos da prisão em flagrante determinada contra o deputado Chiquinho Brazão nos autos do inquérito 4954, em curso no Supremo Tribunal Federal”, diz o primeiro artigo. “O Supremo Tribunal Federal será comunicado com máxima urgência da decisão adotada pelo plenário da Câmara dos Deputados”, acrescenta o artigo seguinte.

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