A briga entre o empreiteiro Marcelo Odebrecht, sua irmã, Mônica, e o cunhado, Mauricio de Carvalho Ferro, ganhou novo episódio.
Marcelo rebateu a recusa de Mônica e Maurício em depor como testemunhas de defesa no caso do sítio de Atibaia.
Os dois, que são advogados, entraram com recurso na OAB com o argumento de que não poderiam ser ouvidos no caso, já que são parentes de Marcelo Odebrecht.
Em documento enviado ao juiz Sergio Moro nesta terça (12), Marcelo afirma que a “inquirição de referidas testemunhas terá como objeto o contato e relação com os fatos que tiveram na condição de executivos da empresa leniente Odebrecht S.A., e não em eventual exercício da advocacia”.
E conclui:
“… as razões invocadas não desobrigam as pessoas referidas de comparecerem na audiência, sendo certo que eventual hipótese de violação à prerrogativa profissional poderá ser declinada pelas próprias testemunhas a partir das perguntas formuladas no ato, com o que esse Juízo poderá decidir na situação em concreto, sem que reste previamente impossibilitada a produção da prova testemunhal”.
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