Irmã e cunhado se recusam a depor na defesa de Marcelo Odebrecht
Mônica Bahia Odebrecht foi arrolada como testemunha pelo empresário
A advogada Mônica Bahia Odebrecht entrou com recurso na OAB para não depor como testemunha de defesa do irmão, o empreiteiro Marcelo Odebrecht. O documento foi entregue nesta sexta (8) ao juiz Sergio Moro.
O pedido de dispensa inclui ainda o marido de Mônica, o advogado Mauricio de Carvalho Ferro, ex-diretor jurídico da Brasken, e a diretora da Odebrecht Participações e Engenharia, Marta Pacheco Kramer.
O depoimento, que está marcado para o diz 18 de julho, diz respeito às investigações sobre o sítio de Atibaia.
Escrito pela seção paranaense da OAB, o documento argumenta que “a Lei Federal 8.906/94 (…) confere ao advogado o direito de recusar-se a depor como testemunha em processos que atua/atuou ou sobre fatos relacionados aos seus clientes”.
E prossegue:
“Conforme se depreende do pedido, os requerentes foram arrolados como testemunhas do acusado Marcelo Bahia Odebrecht, não obstante serem advogados do Grupo Odebrecht, terem participado das tratativas e formalizações dos acordos de leniência e de colaboração firmados pela empresa, seus integrantes e ex-integrantes, e, os dois primeiros (Mauricio Roberto de Carvalho Ferro e Mônica Bahia Odebecht), atuarem na defesa de Emílio Odebrecht nos presentes autos”.