Uma auditoria feita pela BDO Brazil mostra que o Sesc Rio de Janeiro tornou-se um tremendo ralo de dinheiro entre os anos de 2014 e 2015. Neste período, a entidade estava sob intervenção da Confederação Nacional do Comércio.
Segundo o estudo, a Confederação elevou de forma indiscriminada o volume de gastos do Sesc-RJ.
Os gastos trabalhistas questionados pela auditoria alcançam os R$ 25 milhões, enquanto as despesas sob suspeita somam R$ 62 milhões.
Chama atenção ainda que, em dezembro de 2014, a soma de todas as compras realizadas pela entidade chegava a R$ 44,8 milhões.
Já em dezembro de 2015, este valor saltou para estratosféricos R$ 349 milhões.
A auditoria mostra que R$ 5 milhões foram gastos sem que houvesse documentos de comprovação.
Outro dado estarrecedor: durante o período em que esteve sob intervenção do CNC, o quadro de funcionários cresceu de 1.300 para 2.100.
Para completar, o plano de cargos e salários foi feito para elevar os vencimentos dos novos diretores e funcionários e não foi submetido à nova política do Ministério do Trabalho, como manda a lei.
Giro VEJA - terça, 7 de maio
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