Ao assumir articulação, Temer expõe a fraqueza dos ministros

Michel Temer vai dedicar a quinta-feira a mais uma interminável rodada de audiências com parlamentares para tentar acalmar a insatisfação dos partidos da base.

É a hora de negociar cargos de segundo e terceiro escalões do governo, como sempre, em troca de apoio. As cadeiras mais importantes já estão ocupadas por quem chiou primeiro.

Mais uma vez,  o próprio presidente comandará as negociações com o Congresso.

Um personagem do Palácio do Planalto muito próximo a Temer constata o óbvio: se o chefe do Executivo mercadejar pessoalmente espaços com os congressistas, é sinal de que seus ministros não têm competência para fazê-lo.

Em suma, no atual governo, o general assume o front para cumprir a função dos soldados.

Antônio Imbassahy, Moreira Franco e Eliseu Padilha, até onde se sabe, vão bem e obrigado.