Preso desde o dia o último dia 14 de maio, o empresário Mário Peixoto – acusado de integrar um esquema ativo há dez anos de desvios em contratos de terceirização de serviços para o governo do Rio – resolveu explorar o que considera serem falhas no processo de investigação contra ele.
A defesa de Peixoto afirma que trechos de uma conversa interceptada pela Polícia Federal foram omitidos da representação encaminhada ao MPF. A ausência de parte do diálogo, dizem os advogados, teria feito com que o leitor fosse induzido a uma conclusão errada. O leitor, no caso, sendo o juiz Marcelo Bretas.
O empresário é alvo da Operação Favorito, braço da Lava Jato do Rio que apura fraudes em contratos sem licitação para a pandemia do coronavírus na gestão de Wilson Witzel.