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A Dino, Rosângela Moro critica ‘desumanidade’ de Lula

Durante audiência na CCJ da Câmara, o ministro da Justiça respondeu à deputada federal que tudo o que faz no governo tem concordância do presidente

Por Gustavo Maia Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 28 mar 2023, 18h32 - Publicado em 28 mar 2023, 18h29

A deputada federal Rosângela Moro aproveitou a presença do ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, em uma audiência na CCJ da Câmara, nesta terça-feira, para criticar o que classificou como “desumanidade” de Lula ao ironizar o plano para matar o senador Sergio Moro e sua família, na semana passada. O presidente declarou que “é visível que é uma armação do Moro”, apesar de Dino ter elogiado a operação da PF que prendeu nove suspeitos na quarta passada.

A deputada iniciou sua fala dizendo ter a “oportunidade única” de ser parlamentar e estar diante do ministro ao mesmo tempo em que é vítima de uma organização criminosa.

“Vossa Excelência hoje é ministro, mas já foi juiz federal, governador, senador da República e, portanto, tem conhecimento para falar de segurança pública. Vossa Excelência é o chefe da Polícia Federal e coordenador das forças de segurança envolvidas em operações do combate ao crime organizado e, portanto, como eu não poderia esperar diferente, vossa Excelência foi extremamente técnico quando reconheceu, nesse caso, a atuação da polícia como um órgão de Estado, e não como um órgão de governo. A Polícia Federal não pode ser aparelhada politicamente”, declarou.

Ela então afirmou que lamenta que o presidente da República não compartilhe desse entendimento.

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“Aliás, o que eu precisava ouvir do presidente da República, eu já ouvi. E não vou nem comentar a desumanidade da sua Excelência, o presidente da República, a uma família ameaçada de morte, que, por sinal, é a minha família”, complementou.

Ela então pediu que Dino esclarecesse que operações dessa envergadura “envolvem diversos atores institucionais, envolvem incontáveis diligências, investigações prévias, interceptação telefônica, acompanhamento de bandidos, ou seja, são diligências que demandam diversas fases, meses de investigação em atuação conjunta da polícia, do Ministério Público e do Judiciário”.

Na sequência, ela perguntou a opinião do ministro sobre o projeto apresentado por Moro no dia da operação para  proteger todos os atores que se envolvem no enfrentamento ao crime organizado. A intervenção de Rosângela foi, inclusive, aplaudida por um deputado de governista, Tarcísio Motta (PSOL-RJ).

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Na sua resposta, Dino agradecer à deputada e disse que receberia “com muito prazer” dela ou do seu “colega senador Moro” o projeto, que afirmou não conhecer. Sem entrar em detalhes sobre a acusação de Lula, ele disse que gostaria de dizer “algo muito importante, falando no seu coração”:

“Tudo o que eu faço no governo tem a concordância do presidente Lula. Tudo. Absolutamente tudo. Afirmo à senhora. Por uma razão simples: eu exerço um cargo de confiança e ele é meu chefe. E todas as ações que eu adoto, eu comunico ou consulto naquilo que me cabe. E há uma prova indeclinável daquilo que eu estou dizendo à senhora. Ele não me demitiu, ainda. É a prova de que ele confia no meu trabalho e eu tenho confiança no que o presidente Lula representa para o Brasil. Eu agradeço a sua gentileza”, concluiu.

Na semana passada, o ministro afirmou que o governo, cumprindo a lei, protegeu a vida “de nosso adversário”.

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“Se nós não tivéssemos agido, aí, sim, teria sido uma ilação. Mas a Polícia Federal agiu de modo exemplar. E faço questão de assinalar que foi uma direção da Polícia Federal atuar de modo exemplar. Por isso, é repugnante a ação política dessa extrema direita desvairada, aloprada, querendo desqualificar o trabalho sério da Polícia Federal, que deve, em verdade, ser homenageado. Trabalho esse que salvou, graças a Deus, a vida do senador Sergio Moro”, declarou.

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