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Pane da B3 impacta negócios das corretoras

Instituições financeiras iniciaram o pregão de hoje sem conseguir ver suas carteiras com o saldo do dia anterior

Por Luisa Purchio Atualizado em 11 jun 2021, 11h28 - Publicado em 11 jun 2021, 11h25
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  • Na quinta-feira 10, por volta das 16h, uma pane paralisou o sistema que faz a transferência de todos os dados do pregão da B3 da negociação para o “clearing”, ou seja, a compensação das atividades financeiras. Isso significa que a transferência de informações do pregão para as instituições financeiras, que normalmente ocorre até meia-noite, ficou paralisado e se estende até a manhã desta sexta-feira. Na prática, os investidores que não possuem controles internos sobre as transações realizadas ontem não conseguem fazer compra e venda de ações, afinal não sabem o saldo da operação.

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    Em dias normais, o mercado fecha às 18h e, até às 20h, a B3 gera todos os arquivos das operações realizadas no dia. Das 20h à meia noite, é feita a transferência destas informações para a instituições financeiras atualizarem seus sistemas. São dados como quem comprou ativo de quem e que mostram as posições das corretoras no final do dia. Desta forma, os brokers já iniciam o pregão do dia seguinte com informações detalhadas das operações do dia anterior.

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    Como ontem este sistema começou a dar instabilidade, a área de tecnologia da B3 trabalhou madrugada adentro para fazer o sistema voltar a funcionar. Dos 2.500 funcionários da B3, 60% são da área de TI. Depois que conseguiu, às 4h da manhã, o sistema começou a enviar as informações para as corretoras, mas quando se iniciou o pregão não havia dado tempo de elas serem enviadas para as corretoras visualizarem o saldo do dia anterior.

    “É como se tivesse um backlog que vai rodando ao longo do dia”, disse um funcionário da B3 à VEJA. “Vai demorar um pouco até gerar todos os arquivos e rodar os sistemas para o investidor na ponta conseguir ver o saldo da sua carteira”.

    “Hoje está bem difícil, não vieram os saldos para a gente definir para que fundos vão”, disse um analista de uma corretora de investimentos. “O principal prejudicado é o investidor pessoa física, pois a maioria das corretoras têm os seus controles internos sobre as operações realizadas no dia”.

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