Alguns acionistas minoritários, liderados por Carlos Roberto Nunes Lobato, entraram com uma reclamação na Comissão de Valores Mobiliários contra a empresa de energia Omega, alegando que a empresa não prestou informações necessárias para a aprovação de uma incorporação de subsidiária que elevou a participação dos acionistas majoritários na empresa que vale hoje cerca de 7 bilhões de reais. A alegação é de que a empresa foi avaliada como detentora do complexo eólico Assuruá, na Bahia, mas que o contrato de compra e venda foi rescindido e uma arbitragem foi aberta sem que tivesse sido comunicado ao mercado. Os minoritários pedem que a CVM investigue a situação e puna os responsáveis pela empresa. A Omega por sua vez, em nota, diz que a empresa prestou todas as informações como manda a lei e garante que não houve rescisão de contrato de compra e venda de projetos e que isso é apenas uma pretensão infundada dos vendedores.
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