Black Friday: Revista em casa a partir de 8,90/semana

Radar Econômico

Por Pedro Gil Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Análises e bastidores exclusivos sobre o mundo dos negócios e das finanças. Com Diego Gimenes e Felipe Erlich
Continua após publicidade

Mercado não se abala com prévia do PIB e bolsa sobe mais de 2% na semana

Dólar cai a 4,78 reais reforçando que tropeço na atividade econômica não veio para ficar

Por Felipe Erlich Atualizado em 4 jun 2024, 10h08 - Publicado em 22 jul 2023, 10h08
  • Seguir materia Seguindo materia
  • VEJA Mercado | Fechamento da semana | 17 a 21 de junho

    O mercado foi pego de surpresa na segunda-feira, 17, quando o Banco Central (BC) divulgou a edição mais recente do IBC-Br, índice considerado a prévia do Produto Interno Bruto, o PIB. Contra a expectativa de estabilidade, observou-se uma queda de 2% na atividade econômica de maio — contrastando com o saldo positivo de 0,56% de abril. Apesar da quebra de expectativa negativa, os investidores não se deixaram desanimar. A avaliação é de que o dado seria um tropeço, um ponto fora da curva, ao invés de uma tendência. Nesse sentido, vale destacar que o mercado segue melhorando sua previsão para o PIB de 2023. No último Boletim Focus, que dá o humor dos agentes financeiros quanto ao tema, estima-se uma elevação de 2,24% no PIB deste ano. Na semana anterior, a previsão era de um aumento de 2,19%. O Ibovespa, principal índice do mercado de capitais, operou no embalo desse otimismo ao longo da semana, encerrando os últimos cinco dias úteis com saldo de 2,16%. Já o dólar reagiu em guinada semelhante com queda de 0,25% na semana, cotado a 4,78 reais.

    O susto do IBC-Br negativo, contudo, trouxe grande incômodo ao governo federal, que culpabiliza a elevada taxa de juros praticada pelo Banco Central. Questionado sobre a prévia do PIB, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disparou contra a autoridade monetária. “A pretendida desaceleração da economia pelo Banco Central chegou forte”, disse, apesar da boa relação entre o ministro e Roberto Campos Neto, presidente do BC. Haddad frisou que os efeitos da política do banco preocupam o governo. No entanto, a visão da Fazenda para o crescimento anual está mais otimista do que nunca, revisando para cima sua estimativa de 1,9% para 2,5% na quarta-feira, 19. Nota-se que o otimismo é maior, inclusive, que o do mercado. Em relatório da Secretaria de Política Econômica (SPE), é uma provável queda nos juros no segundo semestre é elencada como fator que impulsionaria a economia.

    Outros movimentos de Haddad na última semana se destacaram em meio ao marasmo do recesso parlamentar e das férias de parte da Faria Lima. O ministro anunciou um pacote de reformas financeiras com o objetivo de atrair mais empresas ao mercado de capitais. Os pilares da proposta passam pela redução de burocracia e custos de ofertas públicas de títulos de renda fixa. Além do incentivo ao setor, Haddad também comentou sobre a iminente reforma do Imposto de Renda, que seguirá a reforma dos impostos sobre o consumo. Durante o lançamento das reformas financeiras na quinta-feira, 20, o ministro reafirmou que as reformas referentes à tributação visam um efeito fiscal neutro, com um aumento da arrecadação sendo perseguido em outras frentes. Afirmou também que, a fim de não atrapalhar a reforma sobre o consumo, que logo será pautada pelo Senado, a reforma sobre a renda ficará “lá pro fim do ano”, em suas palavras.

    Siga o Radar Econômico no Twitter

    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Semana Black Friday

    A melhor notícia da Black Friday

    BLACK
    FRIDAY

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    Apenas 5,99/mês*

    ou
    BLACK
    FRIDAY
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (a partir de R$ 8,90 por revista)

    a partir de 35,60/mês

    ou

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.