Desde o ano passado que o governo já tem mapeado 1.300 assentos em conselhos de empresas com participação da União ou de estatais. São companhias que possuem ações em posso do BNDES, da Caixa, ou até mesmo da União, como são os casos mais claros de Petrobras, Banco do Brasil e Eletrobras. São muitos cargos. E, deflagrada a crise com a troca da presidência da Petrobras, o governo vai colocar em prática o troca-troca das cadeiras.
Alguns fatores, além da crise, permitem passar a boiada. A nova composição da Câmara e do Senado, com Arthur Lira (PP-AL) e Rodrigo Pacheco (DEM-MG) nas respectivas presidências, e o fim do ano fiscal. Com os balanços prontos e os conselhos aptos a convocarem assembleias para avaliar desempenho e outras coisas, o governo entendeu que o melhor momento é este.