O empresário Francisco Emerson Maximiano, dono da Precisa Medicamentos que intermediou a compra da vacina indiana Covaxin e virou pivô do suposto esquema de corrupção no Ministério da Saúde, tem um histórico de ser cobrado na Justiça por desvios de patrimônio ou por não pagar o que deve. Max, como é conhecido, comprou uma lancha por 10 milhões de reais, em 2018. A lancha Zephirus, ano 2009, está registrada na Capitania dos Portos de Angra do Reis. Mas o caso acabou na Justiça porque Max pagou a primeira parcela de 4 milhões de reais e depois disso transferiu a lancha para uma de suas empresas, a 6M Participações, sem pagar o restante. O caso está parado na Justiça desde 2019 e os advogados do caso não quiseram falar do assunto.
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Max deveria ser ouvido nesta quinta-feira, 01, na CPI da Covid, mas os senadores decidiram antecipar o depoimento de Luiz Paulo Dominguetti Pereira, que se apresenta como representante de outra intermediadora de venda de vacinas, a Davati Medical Supply. Em entrevista à Folha, Dominguetti disse que integrantes do Ministério da Saúde queriam cobrar US$ 1 dólar de propina para a compra de 400 milhões de doses da vacina AstraZeneca.
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