Assine VEJA por R$2,00/semana
Radar Econômico Por Pedro Gil (interino) Análises e bastidores exclusivos sobre o mundo dos negócios e das finanças. Com Diego Gimenes e Felipe Erlich
Continua após publicidade

CEO da JBS acredita que inflação de carne bovina dará trégua em 2021

Para Gilberto Tomazoni, reajuste nos preços deve se normalizar em 2021; abastecimento de mercado interno é prioridade, segundo empresa

Por Felipe Mendes 28 dez 2020, 13h16
  • Seguir materia Seguindo materia
  • As vendas dos supermercados explodiram em 2020. Tidos como essenciais, esses estabelecimentos não fecharam nos momentos de maior disseminação do novo coronavírus no país e se transformaram em vetores para a retomada do consumo das famílias. O resultado disso, aliado ao avanço do dólar frente ao real e ao aumento da demanda de produtos brasileiros por parte das nações asiáticas, está sendo visto agora: disparada na inflação dos itens que compõem o dia a dia da mesa do brasileiro. Segundo dados do IBGE, o preço da carne sozinho subiu 13,9% no ano. Em novembro, a alta foi de 6,54%, tornando-se o produto que apresentou a alta mais exacerbada do indicador. Apesar do sinal de alerta, Gilberto Tomazoni, CEO da JBS, acredita que o preço do produto deve se ajustar no início de 2021. Ele ainda descarta qualquer possibilidade de desabastecimento do mercado interno.

    Publicidade

    “Olhando especificamente para o ano que vem, o cenário é de normalização. Não vejo possibilidade de desabastecimento de carne. Temos como prioridade abastecer o mercado interno. Desabastecer o Brasil para se aproveitar das exportações nunca foi uma opção para nós”, afirma Tomazoni. “O preço do boi subiu muito. Ele atingiu o limite e agora está voltando. Isso deve ajustar a oferta e o consumo”. Por outro lado, o executivo acredita que a China e o patamar do dólar serão os fieis da balança para os preços da commodity. “A China está comprando mais. Não só carne, mas milho e soja também. A gente não sabe se é para refazer estoque ou se o consumo está maior por lá para justificar esse aumento na importação. Para algumas coisas, ainda não há resposta”, afirma.

    + Siga o Radar Econômico no Twitter

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 2,00/semana*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 39,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.