A Braskem não conseguiu encontrar nenhum investidor estratégico para cumprir o plano de recuperação judicial da Odebrecht, que obriga a empresa a vender sua parte na empresa até o fim do ano. Assim, tomou a decisão junto com os bancos credores de fazer a venda pela bolsa. Mas os investidores não curtiram muito a decisão e a ação da empresa derreteu 11,54% no pregão desta segunda-feira, 20, a maior queda da bolsa. Desde março de 2020, quando os mercados globais derreteram por causa da pandemia, as ações da Braskem não caíam tanto. Claro, que a queda foi potencializada pela queda generalizada dos mercados por conta da China. “A Novonor tem porcentagem relevante na Braskem e quer fazer uma oferta para vender, mas ninguém quis comprar. Agora, querem vender no mercado o equivalente a 20 bilhões de reais, o que afetaria a parcela que a Petrobras tem na companhia”, avalia Gustavo Gomes, sócio e assessor de renda variável da Acqua-Vero Investimentos.