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PF prende analista que defendia estupro, pedofilia e morte de gays

Marcello Mello já havia sido preso pelo mesmo crime em 2012; julgado e condenado ele deixou a cadeia em 2015

Por Guilherme Voitch Atualizado em 10 Maio 2018, 12h24 - Publicado em 10 Maio 2018, 11h59

A Polícia Federal (PF) prendeu na manhã desta quinta-feira, o analista de sistema Marcello Valle Silveira Mello, em sua casa, em Curitiba. Mello é acusado de manter e gerenciar sites e fóruns com mensagens de ódio, racistas e discriminatórias.
Negros, homossexuais e principalmente mulheres eram os alvos dos ataques de Mello.

Segundo as investigações, as páginas administradas por ele defendiam a pedofilia, o estupro de mulheres, o assassinato de homossexuais e traziam até manuais sobre como violentar menores de idade. A PF investiga também ameças feitas por ele a autoridades, como juízes, promotores e policiais, órgãos públicos e universidades.

“Ele mandou mensagens a universidades, por exemplo, dizendo que iria explodir uma bomba e matar centenas de pessoas”, disse o delegado Flavio Setti, da Polícia Federal, responsável pelas investigações, em entrevista coletiva na sede da PF em Curitiba. Mello é acusado dos crimes de racismo, ameça, incitação ao crime e terrorismo. Outros sete mandados de busca e apreensão foram cumpridos no Rio de Janeiro, São Paulo, Recife, Santa Maria (RS) e Vila Velha.

Histórico

O analista de sistema havia sido preso pelo mesmo crime, em 2012, junto com o técnico em informática Emerson Rodrigues, na Operação Intolerância, que baseou a nova ação. Entre os alvos dos ataques da dupla, à época, estavam figuras públicas como o deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ) e a blogueira Dolores Aguero, a Lola Aronovitch.

Condenados em 2013 eles cumpriram pena até 2015, quando foram soltos por um indulto judicial. Desde então, diz Setti, a produção de sites e fóruns de ódio voltou com força total. “Voltamos a receber muitas denúncias do Brasil todo e as investigações mostraram que o Marcelo novamente estava por trás.”

O delegado afirma que, até o momento, não há provas que relacionem Emerson com os crimes cometidos. “Vamos analisar o material apreendido, mas não descartamos a participação de mais pessoas”, afirmou. Até a publicação desta notícia, Mello ainda não tinha advogado constituído no processo eletrônico e a PF também não soube informar quem é seu defensor — a reportagem segue tentando contato.

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