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Paraná

Por VEJA Correspondentes
Política, negócios, urbanismo e outros temas e personagens paranaenses. Por Guilherme Voitch, de Curitiba
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PF ouve depoimento de secretários do governador Beto Richa

Operação Quadro Negro apura desvio de dinheiro público na construção e reforma de escolas no Paraná

Por Guilherme Voitch Atualizado em 30 jul 2020, 20h35 - Publicado em 1 fev 2018, 10h39

A Polícia Federal (PF) começou, na manhã desta quinta-feira, a colher os depoimentos de 18 pessoas envolvidas na Operação Quadro Negro, que apura o desvio de dinheiro público na construção e reforma de escolas paranaenses. Dois secretários de estado e um assessor direto do governador Beto Richa (PSDB) estão entre os depoentes. O secretário de Relações Internacionais e Cerimonial do governo do Estado, Ezequias Moreira, prestou depoimento nesta manhã. Ele saiu da Superintendência da Polícia Federal (PF) em Curitiba sem dar declarações.

Durante a tarde, foram ouvidos o secretário de Comunicação, Deonílson Rodo, e o assessor especial da governadoria, Ricardo Rached. Rodo disse que ele e seus colegas se consideravam “vítimas das ações criminosas das pessoas relacionadas na Operação”. Na delação de Eduardo Lopes de Souza, dono da construtora Valor, o secretário é apontado com um dos operadores de Richa no recebimento de propina. “Não conheço o Eduardo. Ele não me conhece. É uma acusação caluniosa. Sempre me dediquei à área de comunicação. Nas campanhas que eu participei jamais cuidei de qualquer controle financeiro”, afirmou.

O inquérito da Operação Quadro Negro tramita no Supremo Tribunal Federal (STF). O relator do caso é o ministro Luiz Fux.

Esquema

As investigações apontam que a construtora paranaense Valor era beneficiada com uma série de aditivos milionários em obras de escolas pelo estado que, ou não saíam do papel, ou avançavam em ritmo lento. Em sua delação, o dono da Valor, Eduardo Lopes de Souza, afirmou que, em troca dos aditivos, era feito o pagamento de propina a uma série de políticos e autoridades do estado, entre eles o próprio governador Beto Richa. Os políticos envolvidos negam participação no caso e o governo afirma que a investigação teve início a partir de irregularidades detectadas em uma auditoria interna da Secretaria de Educação.

 

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