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Por Felipe Branco Cruz
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Rock in Rio abre com metal antirracista e coro de ‘fora Bolsonaro’

Banda Black Pantera pregou contra o racismo e preconceito na abertura do festival de música realizado no Rio de Janeiro

Por Kelly Miyashiro Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 2 set 2022, 15h25 - Publicado em 2 set 2022, 15h19

Com músicas fortes como Padrão é o Caralho e Fogo nos Racistas, o Black Pantera abriu o Rock in Rio, no palco Sunset nesta sexta-feira, 2. “Representatividade importa!”, pregou a banda de metal. Após o vocalista exigir intolerância contra intolerantes, a plateia iniciou um coro de “fora Bolsonaro”, em protesto contra o presidente Jair Bolsonaro (PL). Os gritos foram incentivados pela banda através de sons instrumentais. No meio do show, houve a famosa roda de “bate-cabeça” dos fãs de rock.

Pela primeira vez na história, o festival acontece durante o período eleitoral e os organizadores proibiram a presença de candidatos nos palcos do evento. Manifestações políticas por parte dos artistas, no entanto, não estão proibidas. A banda Black Pantera tem em sua raiz a contestação política e a luta contra a discriminação racial e contou com a participação da banda de punk Devotos, formada em 1988, em Recife.

Formada em 2014 em Uberaba, no Triângulo Mineiro, pelos irmãos Charles Gama (guitarra e voz) e Chaene da Gama (baixo) e pelo amigo Rodrigo Pancho (bateria), a banda ganhou notoriedade nacional em março deste ano por seu terceiro álbum, Ascensão. O sucesso veio, principalmente, pelas letras contundentes, como Padrão é o Caralho, em que eles cantam: “Jesus não era branco / Não era ariano / A vida começou no continente africano”. Os petardos continuam em outras faixas, como Fogo nos Racistas e Capítulo Negro. “Nós somos uma banda política já no nome. O rock nasceu preto nos Estados Unidos. Lutamos contra o racismo e qualquer tipo de preconceito. A política do Brasil de hoje não nos representa”, disse Charles a VEJA. A capa do disco é um detalhe à parte. Inspirada na capa do livro Torto Arado, de Itamar Vieira Júnior, ela traz uma foto feita por Victor Balde, na província de Meconta, em Moçambique, que mostra duas mulheres que sofreram violência se reerguendo e empunhando facões.

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