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Por Felipe Branco Cruz
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Quem são os sertanejos que poderão usar a Lei Rouanet no governo Lula

Em seu governo, o ex-presidente Bolsonaro iniciou uma cruzada contra a lei com o apoio de diversos artistas sertanejos

Por Da Redação Atualizado em 19 jan 2023, 20h59 - Publicado em 19 jan 2023, 19h21

Após o anúncio de que o Ministério da Cultura liberará cerca de 1 bilhão de reais para projetos da Lei Rouanet, a ministra Margareth Menezes publicou no Diário Oficial da União o resumo de 457 projetos culturais autorizados a captar as verbas junto às empresas. Desses projetos, saltam aos olhos alguns artistas sertanejos em início de carreira que buscam na lei os recursos para a produção de DVDs e festivais, além de um projeto cultural voltado para o agronegócio. Vale lembrar, no entanto, que no ano passado o cantor Zé Neto, da dupla Zé Neto e Cristiano, fez um discurso raivoso em que criticava o uso da Lei Rouanet. Durante o governo Bolsonaro, boa parte dos artistas sertanejos apoiou o presidente e se juntou na cruzada do ex-mandatário contra o uso da lei.

O cantor sertanejo Rayan Barreto, de Goiânia, é um deles. Ele foi autorizado nesta quinta-feira, 19, a captar 199.000 reais para produzir um DVD ao vivo com duração de 45 minutos. No Instagram do músico há fotos ao lado de outros ídolos do sertanejo, como o cantor Gusttavo Lima, um notório apoiador de Bolsonaro. Outro que também poderá fazer uso da Lei Rouanet é Gabriel Valim, de Santa Catarina. O músico poderá captar 497.000 reais para a realização de uma turnê pelo Sul do país com shows totalmente gratuitos. No Instagram, ele tem uma foto com Zezé Di Camargo, que foi no ano passado um ferrenho apoiador de Bolsonaro.

Para além da seara sertaneja, há o projeto O Natal do Agronegócio, de Ourinhos, no interior de São Paulo. Autorizado a captar 439.000 reais, tem como mote mostrar “em toda a sua brasilidade a base da economia do país”, com desfiles de Noeletes, ajudantes de Papai Noel, brinquedos, renas, Papai Noel e Mamãe Noel, em caminhões iluminados, por 12 municípios do centro-oeste paulista e do norte do Paraná. Vale lembrar que empresários do agronegócio foram uns dos maiores financiadores da campanha de Bolsonaro à Presidência, justamente o candidato contrário à Lei Rouanet.

 

 

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