Assine VEJA por R$2,00/semana
Imagem Blog

O Som e a Fúria Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO

Por Felipe Branco Cruz
Pop, rock, jazz, black music ou MPB: tudo o que for notícia no mundo da música está na mira deste blog, para o bem ou para o mal
Continua após publicidade

Confira os 6 melhores álbuns lançados em 2022 – até agora

Os primeiros seis meses foram marcados por excelentes lançamentos no Brasil e no mundo, com destaque para Harry Styles e Kendrick Lamar

Por Felipe Branco Cruz Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 23 jun 2022, 11h46

Os primeiros seis meses do ano já se foram e é possível fazer um balanço dos melhores lançamentos musicais de 2022 até agora. Com o arrefecimento da pandemia, houve uma profusão de bons lançamentos em todas as áreas: pop, rock, jazz e R&B. No Brasil, três novos trabalhos chamaram a atenção: o de Xênia França e a estreia do grupo Bala Desejo, formado por Dora Morelenbaum, Julia Mestre, Lucas Nunes e Zé Ibarra. A seguir, os melhores álbuns de 2022 – até agora.

Harry’s House, de Harry Styles

Um dos mais aguardados álbuns do ano e forte candidato a melhor de 2022, o novo disco do ex ídolo adolescente comprova o amadurecimento musical do artista. Styles une ritmo dançante irresistível a letras inteligentes. O músico mostra também que suas referências musicais vão além do pop bocó feito por seus colegas. Na faixa Daydreaming, por exemplo, ele sampleia a excelente Ain’t We Funkin’ Now (1978), dos The Brothers Johnson, um dos clássicos incontornáveis da black music. Já As It Was ocupa há meses as primeiras posições das paradas mundiais. O músico trará a nova turnê para o Brasil no final deste ano com shows em São Paulo (6/12), Rio de Janeiro (8/12) e Curitiba (10/12), todos esgotados.

Mr. Morale & The Big Steppers, de Kendrick Lamar

Cinco anos após o lançamento do elogiadíssimo Damn, que rendeu a Kendrick Lamar o inédito Prêmio Pulitzer na categoria de música (a primeira vez que um artista de rap ganhou o prêmio – só jazz, ópera e música clássica já tinham faturado a honraria até então), o rapper americano retorna com um álbum que não faz concessões para ser pop. O trabalho é  introspectivo, altamente pessoal e influenciado pelo jazz. As letras, escritas quase como se fossem poesias, refletem sobre a realidade do artista, nascido na perigosa Compton, na Califórnia. No clipe da nova The Heart Part 5, Lamar reflete sobre o bombardeio de opiniões favoráveis e negativas que enfrentou na carreira, enquanto seu rosto se transforma digitalmente no de negros famosos envolvidos em controvérsias, como Will Smith e O.J. Simpson.

Continua após a publicidade

Motomami, de Rosalía

A cantora catalã se tornou um fenômeno mundial ao misturar música pop com o flamenco, o tradicional estilo espanhol. Rosalía confere um banho de modernidade ao cruzar o ritmo com sons eletrônicos. A experimentação nos figurinos dos clipes e shows completa o pacote arrojado — e faz a artista passar longe do padrão das dançarinas de castanholas. Neste terceiro álbum, ela mantém sua aposta em um flamenco rejuvenescido em faixas como Sakura e Bulerías, mas há espaço até para o jazz, como na surpreendente Saoko.

Dawn FM, de The Weeknd

Quase dois anos após o bem-sucedido After Hours, The Weeknd retorna à pista de dança com um pop existencialista — e a segurança de quem sabe estar no auge da carreira. Bebendo da discoteca e do R&B anos 1980 — que é sua marca —, o cantor canadense faz uma jornada reflexiva sobre vida, morte e amores profanos em faixas como Sacrifice. A viagem musical é costurada por Jim Carrey, que assume o papel de apresentador em uma rádio fictícia transmitida diretamente ao Purgatório entre um hit em potencial e outro.

Continua após a publicidade

Sim, Sim, Sim, de Bala Desejo

Formado pela nova geração de artistas da MPB, o grupo Bala Desejo conta com nomes de peso como Dora Morelenbaum (filha de Jacques Morelenbaum), Julia Mestre, Lucas Nunes (que produziu o último disco de Caetano Veloso) e Zé Ibarra (craque do violão que está acompanhando Milton Nascimento em sua última turnê). Com faixas fortemente inspiradas em Rita Lee, Caetano Veloso, Secos & Molhados e Gal Costa, o grupo entrega composições que jeitão dos anos 1970, mas alinhadas aos dias atuais. Destaque para Baile de Máscaras (Recarnaval), Passarinha e Clama Floresta.

Em Nome da Estrela, de Xênia França

Cinco anos após o lançamento de seu primeiro álbum, a cantora baiana entrega neste novo trabalho dez faixas (sendo seis autorais) que passeiam com brio pelo jazz e pelo blues. Composições como Interestelar e Futurível dão à obra ares afrofuturistas. Em From the Heights, Xênia canta em inglês com graça e desenvoltura. A voz suave e afinadíssima da artista imprime ainda uma nova roupagem para Magia, canção de Djavan de 1976, que nesta nova versão ganhou uma pegada jazzística, diferente da original, mais acústica.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.