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Quem pode, pode – e esse é o caso de Rodrigo Maia

Quem não pode, se sacode

Por Ricardo Noblat
Atualizado em 30 jul 2020, 19h10 - Publicado em 7 fev 2020, 10h00

A um ano do fim do seu mandato como presidente da Câmara, o chileno de nascimento, carioca desde criança e botafoguense de coração Rodrigo Maia (DEM) conseguiu, em menos de 24 horas, oferecer duas demonstrações de força a quem possa interessar.

A primeira: reuniu folgada maioria entre seus colegas e aprovou o projeto de lei que estabelece regras e medidas para controle, no território brasileiro, da epidemia do coronavírus, e a repatriação dos brasileiros que estão na cidade de Wuhan, na China.

A segunda: com sua concordância e sob o seu comando, a Câmara reverteu o afastamento do deputado Wilson Santiago (PTB-PE), contrariando assim decisão de Celso de Mello, o decano dos ministros do Supremo Tribunal Federal.

Santiago foi denunciado por corrupção passiva e organização criminosa. Mas como o próprio Supremo entende que a Câmara ou o Senado é quem deve dar a palavra final sobre medidas cautelares impostas a congressistas, e a decisão de Mello foi solitária…

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Maia quis mandar o recado de que na Câmara manda a Câmara. Faltaram votos para aprovar a decisão de Mello. Será aberto na Câmara um processo de cassação do mandato de Santiago por quebra de decoro. O que a Câmara decidir é o que valerá.

Na prática uma espécie de primeiro-ministro do parlamentarismo branco em vigor no país por fraqueza política do presidente Jair Bolsonaro, Maia ainda não perdeu a esperança de que seus colegas inovem permitindo que ele fique onde está por mais um mandato.

A esperança de Maia é também a de David Alcolumbre (DEM-AP), presidente do Senado, cujo mandato terminará em fevereiro do próximo ano.

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