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Ofensa pessoal a seus desafetos, a arma predileta de Bolsonaro

Ataque ao mais premiado educador brasileiro

Por Ricardo Noblat
Atualizado em 30 jul 2020, 19h15 - Publicado em 17 dez 2019, 09h00
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  • No entorno do presidente Jair Bolsonaro, ministros e assessores celebravam o fato de ele estar dando mostras de certa contenção nos últimos meses. Parecia ser assim desde que fora aconselhado, logo após a libertação de Lula, a não responder a eventuais ataques dele. Preferível que o deixasse falando sozinho.

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    Bolsonaro conformou-se, fechou a boca e resistiu o quanto pôde. Até que não deu mais. Seria contrariar a própria natureza. Na semana passada, agrediu a ativista ambiental sueca Greta Thunberg chamando-a de “pirralha”. Greta havia lamentado o assassinato na Amazônia de três índios no período de um mês.

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    Sem mais nem menos, uma vez que Lula anda calado, Bolsonaro aproveitou uma entrevista coletiva na porta do Palácio da Alvorada para referir-se a ele como “o dos noves dedos”. Quando era torneiro mecânico em São Bernardo do Campo, em São Paulo, Lula perdeu um dos dedos em acidente de trabalho.

    O alvo mais recente dos seus insultos foi Paulo Freire, cujo método de alfabetização é estudado no mundo inteiro. Freire morreu depois de ser homenageado com 34 títulos de doutor honoris causa por universidades famosas daqui e do exterior. É o patrono da educação brasileira por decisão do Congresso.

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    Bolsonaro chamou-o de energúmeno, que quer dizer imbecil, ignorante, idiota, inepto, estúpido, tapado, besta e burro. Ou então uma pessoa desequilibrada, descontrolada, desatinada, desnorteada, fanática, furiosa e arrebatada. Culpou-o pelo mau desempenho dos estudantes brasileiros nas provas escolares.

    É um belo desfecho de ano para quem em tão poucos meses já foi capaz de ofender a mulher do presidente francês Emanuel Macron, zombando da beleza dela. Bolsonaro é o que sempre foi e será. Não aprende. E não esquece o que aprendeu.

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