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Família que opera unida pode enterrar seu chefe

O capitão vacila

Por Ricardo Noblat
Atualizado em 30 jul 2020, 19h29 - Publicado em 20 ago 2019, 07h00
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  • Há limites para tudo – até mesmo para quem se elegeu presidente prometendo combater a corrupção e agora teme ser alcançado pelo que defendia antes. Esse é o dilema que enfrenta Jair Bolsonaro desde que dois dos seus filhos tiveram os sigilos quebrados sob a suspeita de se beneficiaram de dinheiro público.

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    O ministro Dias Toffoli, presidente do Supremo Tribunal Federal, saiu em socorro dos garotos – e ao fazê-lo, socorreu-se e socorreu colegas e outras autoridades dos três poderes da República investigadas pelo Ministério Público com base em informações fiscais obtidas sem prévia autorização judicial.

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    A bandeira do combate à corrupção decorava o gabinete de Bolsonaro no terceiro andar do Palácio do Planalto desde que ele entrara ali para ficar pelos próximos quatro anos. Sumiu. Como exibi-la sem prejudicar os garotos, sem parecer desleal com os que o ajudam a safar-se da enrascada familiar e sem ser contraditório?

    Se ela ainda ocupasse um lugar de honra em sua agenda, Bolsonaro não teria enfraquecido Sérgio Moro, líder inconteste do Partido da Lava Jato. Não teria atacado a Receita Federal e o Conselho de Controle de Atividades Financeiras. Nem peitado a Polícia Federal como ainda não desistiu de fazer.

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    Esses são os órgãos de Estado, não de governo, mais empenhados no combate à corrupção. É da natureza deles. E sempre foram respeitados pelos presidentes que antecederam o capitão. A Procuradoria Geral da República poderá ser o próximo alvo de Bolsonaro, a depender de quem ele escolha para assumi-la.

    Ou Bolsonaro não se dá conta do perigo que corre de vir a ser acusado por obstrução de Justiça ou está seguro de que conta com aliados confiáveis em tribunais superiores capazes de protegê-lo. Se uma parte dos seus devotos se convencer de que ele fraquejou no trato de assunto tão sensível, Bolsonaro pagará muito caro.

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    Se não agora, mais adiante quando tentar se reeleger.

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