Está tudo acertado entre o presidente Michel Temer e o ministro Aloysio Nunes, das Relações Exteriores. Nunes pediu e levou o cargo de embaixador da do Brasil junto à Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), com sede em Paris.
Nunes guarda boas recordações de Paris onde, na fase mais cruel da ditadura militar de 64, ele foi obrigado a se exilar. Ali, sob o codinome de Mateus, representou a Ação Libertadora Nacional (ALN), organização guerrilheira liderada por Carlos Marighella.
Mais tarde, filiou-se ao Partido Comunista francês. Retornou ao Brasil com a anistia em 1979.