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Pobre rainha: Harry briga por nome da filha e Oxford corta seu retrato

Em mais uma bobagem politicamente correta, retrato de Elizabeth vai para o “exílio” - e o neto problema continua a não dar sossego

Por Vilma Gryzinski Atualizado em 10 jun 2021, 11h07 - Publicado em 10 jun 2021, 08h31
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  • Uma das poucas vantagens de ter 95 anos deve ser não esquentar a cabeça com tropeços passageiros. Talvez isto esteja ajudando a rainha Elizabeth a relevar dois problemas incrivelmente tolos que foram colocados no seu caminho.

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    Um foi criado, mais uma vez, pelo neto que largou tudo para virar milionário na Califórnia. Num momento que deveria servir para aproximar a família, o príncipe Harry se revoltou com uma notícia da BBC de que a rainha não tinha sido consultada sobre o nome da filhinha recém-nascida, Lilibet Diana.

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    Lilibet é o apelido que a rainha ganhou quando era uma princesinha que ainda tropeçava no próprio nome.

    Uma “fonte do palácio”, significando o serviço de imprensa de Buckingham, disse à BBC que a rainha não tinha sido consultada sobre o uso do nome para sua bisneta. Harry teve um ataque de nervos e ameaçou a emissora pública de processo, garantindo que houve, sim, consulta. 

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    Assim, indiretamente, comprou mais uma briga com o “palácio”, a estrutura de funcionários que cerca a rainha e que ele já acusou de criar um ambiente hostil para a mulher, Meghan.

    Detalhe: já existe uma princesa com nome quase idêntico, Charlotte Elizabeth Diana, a filha do meio de William e Kate. 

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    Pelo protocolo, os nomes não deveriam ser repetidos, mas Harry e Meghan querem seguir carreira própria – e garantir que a linhagem ilustre da filha não seja ofuscada. É a conexão com a realeza, apesar de tão malhada por eles, que garante seu valor no mercado de palestras, Podcasts e correlatos.

    LEIA TAMBÉM: Meghan Markle lança livro infantil dias após nascimento de Lilibet Diana

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    Se o próprio neto critica a realeza, imagine-se os estudantes das mais elitista de todas as universidades, Oxford, dedicados, como seus colegas do outro lado do Atlântico, a uma competição para ver quem é mais politicamente correto.

    A última de Oxford foi que uma turma do Magdalen College, o colégio criado em 1458 e nomeado em homenagem a santa Maria Madalena, votou por tirar um retrato da rainha que ocupava a sala de estudos.

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    A iniciativa foi de um estudante americano, Matthew Katzman, que está fazendo doutorado em computação em Oxford e tem histórico de riquinho “conscientizado” – fez o segundo grau na mesma escola que Malia, a filha mais velha do casal Obama. 

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    Como presidente da turma, ele propôs a remoção do retrato porque referências à monarquia podem provocar chiliques em estudantes procedentes de países que foram colonizados pelos britânicos – uma desculpa boba, evidentemente.

    O retrato que foi para o depósito não tem valor artístico ou histórico. É uma foto colorizada de Elizabeth em 1952, quando se tornou rainha, usando coroa e joias da sua impressionante coleção – nenhuma delas “roubada de países negros ou marrons”, como alegou um professor de estudos negros, Kehinde Andrews, pegando carona na polêmica para, evidentemente, aparecer.

    “A rainha não representa apenas o colonialismo moderno, a rainha é provavelmente o símbolo número um da supremacia branca no mundo”, elaborou o professor.

    Tirar o retrato da rainha do Magdalen College (pronuncia-se “Modlin”, lembram os ingleses esnobes) ou acusá-la de corporificar o racismo são tolices típicas dos tempos atuais, mas que implicam na ruptura de um tabu. Pela idade e o respeito que inspira, Elizabeth sempre pairou acima das miudezas do debate político. 

    Agora, nem os 95 anos vividos com muita dignidade e consciência do peso enorme do papel que encarna a protegem mais. 

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    E o neto Harry, que escolheu a apresentadora Oprah Winfrey para derramar suas queixas sobre a família, é um dos responsáveis por isso.

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