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Blog de notícias exclusivas e opinião nas áreas de política, direitos humanos e meio ambiente. Jornalista desde 2000, Matheus Leitão é vencedor de prêmios como Esso e Vladimir Herzog
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Por que Lula se aproxima de Tarcísio de Freitas

… com gestos e parcerias

Por Matheus Leitão Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 3 fev 2024, 07h00

Lula não dá ponto sem nó na política há mais de 50 anos. Por isso, governa o país pela terceira vez. Nada é feito pelo líder petista de forma despropositada, sem um plano de poder trás. No caso dos acenos públicos a Tarcísio de Freitas, que chamou a atenção do país nesta sexta, 2, não é diferente.

O presidente da República resolveu afagar o governador de São Paulo na frente das câmeras para tentar, entre outras coisas, causar fissuras na oposição – essa direita conservadora que tem se mostrado coesa nas últimas eleições contra o PT.

Sabedor de que Jair Bolsonaro se irrita publicamente com correligionários simpáticos a ele, Lula resolveu se “aproximar” do maior trunfo da direita hoje no Brasil, obviamente Tarcísio. Primeiro porque isso pode gerar dividendos políticos em caso de brigas internas em um momento que o ex-presidente vê a Polícia Federal no seu encalço mais uma vez. Segundo que coloca o país no clima das eleições municipais.

“Eu encontrei com o Tarcísio em Coari, no meio da Amazônia, trabalhando no gasoduto. Depois o Tarcísio trabalhou com a Dilma Rousseff. Eu estranhei ao ver ele trabalhar com o Bolsonaro, mas paciência, é uma opção dele. Depois ele ganhou de nós as eleições. O que eu vou lamentar? Vou parabenizar e preparar para derrotar você nas próximas eleições”, disse, sorrindo para um governador de São Paulo que ria descontroladamente aos gritos de petistas que pediam para ele “voltar para o partido”.

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No mesmo discurso, Lula já tinha feito outros afagos no governador de São Paulo: “Tarcísio, você terá da Presidência da República tudo o que for necessário, porque não estou beneficiando o governador, estou beneficiando o estado mais importante da federação”.

Isso acontece no mesmo dia em que o presidente coloca o seu plano em andamento para tentar vencer o bolsonarismo na capital paulista, filiando Marta Suplicy ao PT e unindo a esquerda ao redor de Guilherme Boulos contra Ricardo Nunes.

Lula sabe que não pode brincar com a direita que quase o venceu na eleição presidencial. E sabe que 2026 começa com a vitória no maior número de capitais em 2024, especialmente a cidade de São Paulo.

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