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Blog de notícias exclusivas e opinião nas áreas de política, direitos humanos e meio ambiente. Jornalista desde 2000, Matheus Leitão é vencedor de prêmios como Esso e Vladimir Herzog
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O peso do novo cartão amarelo de Alexandre de Moraes para Bolsonaro

Entenda

Por Matheus Leitão Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 15 jun 2022, 14h56 - Publicado em 15 jun 2022, 11h31

Ao ser eleito simbolicamente como novo presidente do Tribunal Superior Eleitoral, cargo que vai assumir oficialmente em agosto, o ministro Alexandre de Moraes mandou cinco recados duros e diretos para Jair Bolsonaro e o bolsonarismo, linha ideológica de extrema direita que ele lidera.

Leia abaixo os trechos do discurso com as advertências para o presidente da República e seus seguidores radicais:

1 – “Nossas eleitoras e eleitores não merecem a proliferação de discursos de ódio, de notícias fraudulentas e da criminosa tentativa de cooptação, por coação e medo, de seus votos por verdadeiras milícias digitais”.

Alexandre de Moraes é alvo de inúmeros ataques nas redes sociais por essa extrema direita brasileira liderada por Bolsonaro, grupo consumido pelo discurso do ódio. O magistrado também é responsável pelo inquérito das fake news, no qual o presidente e integrantes de sua base são investigados.

2 – “A Justiça Eleitoral não tolerará que milícias pessoais ou digitais desrespeitem a vontade soberana do povo e atentem contra a democracia no Brasil”.

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Alexandre de Moraes usou a palavra milícia para destacar a questão dos grupos radiciais de direita que atuam no mundo digital, espalhando fake news sobre autoridades públicas com o intuito de atrapalhar o processo eleitoral. Neste caso, ele também fala da ligação da família Bolsonaro com a milícia armada no Rio de Janeiro.

3 – “O momento é de união, esperança e fortalecimento da democracia, único regime onde todo o poder emana do povo e em seu nome é exercido, por meio de eleições limpas, seguras e transparentes”.

Alexandre de Moraes responde, neste trecho, aos inúmeros ataques do presidente da República contra o processo eleitoral brasileiro. É de conhecimento público que Bolsonaro já colocou em dúvida, várias vezes, a transparência, a segurança e a idoneidade de todo o sistema eleitoral brasileiro.

4 – “Edson Fachin aplainou e pavimentou os melhores caminhos para o fortalecimento da Justiça Eleitoral e da democracia no Brasil. Paz e segurança nas eleições”.

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Alexandre de Moraes defendeu, aqui, o seu colega de toga, atacado também inúmeras vezes como chefe do TSE pelo presidente da República. Recentemente, Bolsonaro disse que foi ele “quem botou Lula para fora da cadeia” e que Fachin deveria “se julgar impedido de estar à frente do processo eleitoral”.

5 – “Foram cinco presidentes e vice-presidentes eleitos pelo voto direto, secreto, universal e periódico. Sendo que quatro deles foram escolhidos pelas urnas eletrônicas, demonstrando a confiabilidade, o sucesso e a transparência do [sistema eleitoral]”.

Alexandre de Moraes ainda defendeu as urnas eletrônicas, aparelho responsável pela contabilização dos votos dos eleitores brasileiros – criado na década de 90 –, e que é constantemente atacado por Bolsonaro. As investidas do presidente da República têm gerado um efeito cascata nas redes sociais contra o equipamento, o que tem incomodado unanimemente os ministros do TSE.

O presidente eleito da Corte ainda citou a pandemia de Covid-19, dizendo que os eleitores merecem “projetos sérios” de todos os candidatos, e que o Brasil é a “única democracia” do mundo que sabe o resultado das eleições ”com absoluta certeza, horas após o término da votação”. Os dois fatos são minimizados por Bolsonaro.

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