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Blog de notícias exclusivas e opinião nas áreas de política, direitos humanos e meio ambiente. Jornalista desde 2000, Matheus Leitão é vencedor de prêmios como Esso e Vladimir Herzog
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O novo embate entre Lula e as Forças Armadas

Entenda

Por Matheus Leitão Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 17 fev 2023, 11h55

Novas articulações políticas do governo Lula geraram um sentimento em oficiais das Forças Armadas de que a gestão petista quer mesmo fechar o cerco contra os militares.

Nesta quinta-feira, 16, o general Gustavo Dutra, do Comando Militar do Planalto, perdeu o cargo. Ele era o responsável pelas tropas quando houve os nefastos ataques golpistas do início do ano.

Mesmo que a troca de posto fosse esperada por ocasião da reunião do Alto Comando – que analisou nesta semana promoções e trocas de postos de oficiais de alta patente -, a decisão acabou por suscitar um novo mal-estar na cúpula do Exército, Marinha e Aeronáutica.

Isso porque a mudança ocorre justamente quando o Batalhão da Guarda Presidencial, que estava sob comando de Gustavo Dutra no fatídico 8 de janeiro, está sob a lupa de um inquérito policial militar, o IPM.

Coincidentemente, esse tipo de investigação – e, mais ainda, a discussão sobre qual o alcance da Justiça Militar – ganhou um novo capítulo que também incomodou generais.

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Decisão do ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal, levou um caso que estava quase acabando de ser julgado no plenário virtual para o plenário físico da corte. Ele trata justamente de o STF impor limites sobre a real competência da Justiça Militar

O movimento de Lewandowski parou o julgamento, que será reiniciado.

Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados
Lula passa tropa em revista // (Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados)

Os militares estavam felizes com o resultado parcial do julgamento virtual que ocorria nos últimos dias – o placar era de 5 a 2 para não diminuir as competências da Justiça Militar – mas a decisão do magistrado levou ao sentimento oposto.

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Lewandowski é visto no meio militar como simpático ao governo Lula, por quem foi sondado para ocupar uma cadeira no Executivo após sua aposentadoria que ocorrerá neste ano.

Após um início de governo apaziguador, no qual o ministro da Defesa José Múcio defendeu que era preciso acalmar os ânimos com as Três Forças antes de tomar medidas mais enérgicas, o dia 8 de janeiro mudou a visão de setores do governo sobre os militares.

Agora são os militares que – mais uma vez – mudaram de opinião sobre o PT.

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