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Blog de notícias exclusivas e opinião nas áreas de política, direitos humanos e meio ambiente. Jornalista desde 2000, Matheus Leitão é vencedor de prêmios como Esso e Vladimir Herzog
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O duro recado de Simone Tebet para Renan Calheiros e Eunício

Ou... como a candidata à presidência usou João Doria para enviar recados a caciques do MDB

Por Matheus Leitão Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 30 Maio 2022, 17h35 - Publicado em 24 Maio 2022, 13h35

Alçada ao protagonismo político da “terceira via” com desistência de João Doria, Simone Tebet aproveitou o momento em que afagava o ex-governador de São Paulo para mandar um duro recado para caciques do MDB contrários a sua candidatura à presidência.

Assim que Doria anunciou a desistência, Tebet afirmou em nota que o tucano nunca foi adversário, e sim aliado. Em seguida, aproveitou o momento para – em Cuiabá, onde cumpria agenda da pré-candidatura ao Planalto – criticar principalmente Renan Calheiros, mas também Eunício Oliveira.

 “O que fez com que o MDB diminuísse no Nordeste e não no Sul. Vamos lembrar que nós temos que fazer uma mea culpa e fazemos, o MDB esteve envolvido em escândalos do petrolão. O que diminui um partido não é o fato de se ter candidatura própria, ao contrário”, disse Simone Tebet.

Renan e Eunício, como lembrou VEJA no mês passado, responderam ou ainda respondem a processos criminais ligados à operação Lava Jato, que apurou corrupção na estatal do petróleo cometendo abusos, segundo o Supremo Tribunal Federal.

De acordo com interlocutores da presidenciável ouvidos pela coluna, passou despercebido pela imprensa o contra-ataque, mas era dos dois que Simone Tebet se referia ao dizer que o partido precisava fazer “mea culpa” e que “o MDB esteve envolvido em escândalos do petrolão”.

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O alagoano Renan Calheiros tem defendido publicamente que o MDB não tenha candidatura própria e que o partido apoie Lula – ele mesmo já tem feito isso, postando o jingle “Lula lá” e dizendo que o ex-presidente é um “estadista” que mostra ser “possível dar a volta por cima”.

O cearense Eunício Oliveira fez um jantar para Lula em sua casa no mês passado, convidando diversas lideranças partidárias emedebistas e de outras legendas. Além disso, questionou a liberação dos R$ 417 milhões do fundo partidário para “uma candidatura que não tem viabilidade”.

Na política, não há espaço vazio.

Com a saída de João Doria do páreo – após o erro histórico do PSDB, diga-se de passagem -, Simone Tebet avança em busca do eleitorado que não quer nem Lula e Bolsonaro, e aproveita para responder caciques do próprio partido que têm minado sua candidatura há meses.

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