Assine VEJA por R$2,00/semana
Imagem Blog

Matheus Leitão Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO

Blog de notícias exclusivas e opinião nas áreas de política, direitos humanos e meio ambiente. Jornalista desde 2000, Matheus Leitão é vencedor de prêmios como Esso e Vladimir Herzog
Continua após publicidade

Nova pesquisa mostra Bolsonaro perdendo espaço em um reduto fiel

Entenda

Por Matheus Leitão Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 26 jul 2022, 11h59 - Publicado em 23 jul 2022, 11h14

A nova rodada da pesquisa PoderData, divulgada nesta semana, mostra que o caminho do presidente Jair Bolsonaro em relação aos votos dos evangélicos não será tão fácil como em 2018.

Mesmo com o apoio escancarado e inapropriado de diversos líderes religiosos, o presidente está perdendo força quando o assunto é a avaliação de seu governo pelo eleitorado evangélico.

Segundo o levantamento da PoderData, 49% dos evangélicos aprovam o governo e 46% desaprovam a atual gestão. Há 15 dias, no início de julho, os números eram mais favoráveis ao presidente: 53% dos evangélicos aprovavam o governo e 39% desaprovavam.

Como esta coluna mostrou, a desavergonhada mistura de púlpito com palanque – e que ajudou a eleger Bolsonaro em 2018 – deve se repetir em 2022. Mas, ao que tudo indica, os evangélicos estão mais politizados e perceberam que, embora o presidente defenda algumas ideias conservadores, também cometeu graves erros durante sua gestão.

Uma grande parte dos pastores brasileiros vai continuar apoiando cegamente Bolsonaro em nome de sua “visão conservadora”. É exatamente essa visão que cria uma miopia em líderes religiosos que não conseguem enxergar nada além do bolsonarismo versus “comunismo”, e tentam levar seus fiéis para o mesmo caminho.

Continua após a publicidade

A falta de humanidade de Bolsonaro, por si só, já deveria ser um motivo para que cristãos refletissem sobre seu voto. Além disso, o cenário agora é diferente. Em 2018, Bolsonaro era apenas um candidato. Agora, ele é o presidente que não conseguiu lidar com a pandemia, que mostrou incompetência como chefe de estado e deu diversos “tiros no pé” buscando crises institucionais.

Em 2018, Bolsonaro teve o voto expressivo de 70% dos evangélicos, enquanto Fernando Haddad ficou com apenas 20%. Agora, com Lula na disputa, a diferença deve ser menor. Ele ainda deve vencer dentro desse eleitorado, mas não será com a larga vantagem que teve há quatro anos. Ao menos, é o que disseram cientistas políticos à coluna ao verem os novos números da PoderData.

Contrariando muitos ideais cristãos, o presidente falta com a verdade quando ataca as urnas e promove a desunião ao ofender ministros, autoridades e jornalistas. A boa notícia é que eleitores de todos os nichos estão percebendo isso, inclusive uma parte daqueles que votaram nele com convicção anos atrás.

Pelo menos, é o que dizem as pesquisas até agora – a 71 dias das eleições. Muita coisa pode acontecer nas próximas 10 semanas.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.