Desde o resultado das eleições Luiz Inácio Lula da Silva tem refletido muito sobre os nomes para o seu ministério – o importantíssimo primeiro escalão do governo – para construir forte apoio no Congresso e acelerar as ações de seu terceiro mandato.
Mesmo evitando dar pistas, até mesmo para os auxiliares mais próximos, existe uma convicção cada vez mais certa sobre um nome na cabeça do presidente eleito, segundo apurou a coluna.
Geraldo Alckmin, vice-presidente eleito, vai assumir um ministério. Ou a pasta da Fazenda, que hoje se chama Economia (e voltará para a histórica nomenclatura), ou o da Defesa, provavelmente.
Era 8 de novembro de 2004, há exatos 18 anos, quando o então vice-presidente José Alencar, a pedido de Lula, passou a acumular a vice-presidência com o cargo de ministro da Defesa.
Estamos falando do primeiro mandato do petista e mostra que a solução, na verdade, não é uma novidade, mas uma fórmula que o presidente eleito gosta de usar.
Nesta segunda-feira, 7, Alckmin completa 70 anos. E, segundo também apurou a coluna, ele recebeu a informação de que vai mesmo assumir o papel de curinga no terceiro mandato do petista.